O Corpus do Pecado - O Trabalho de Parto Ginecológico
A Demolição Emocional pelo Tormento
Dividir o corpus do pecado
Através de cortes e furos é o
Objetivo da máquina intervencionista.
O Corpus da contração uterina é submetido à
Guerra metafísica pela ingerência médica obstétrica.
As velhas verdades da arte dos nascimentos das
Parteiras diplomadas foram
Abortadas e arrancadas pela
Intervenção obstétrica e pela prática dos
Partos induzidos.
A espera resignada e inevitável no
Parto vaginal pôde ser
Revogada com a revelação da
Fisiopatologia do ventre materno.
Isso permitiu o controle sobre as
Contrações uterinas, encurtando as suas
Fases e facilitando o parto induzido.
O aperfeiçoamento e a especialização da Anestesiologia tornou o parto indolor,
Propulsionando, mais tarde, a
Realização e a popularização do
Parto abominável, a operação cesariana,
Gerando, assim, inúmeras
Sequelas energéticas, orgânicas, psíquicas,
Físicas, neurológicas e espirituais.
O braço de ferro dos trancos e barrancos se fundamenta na filosofia teísta da medicina obstétrica contemporânea.
O obstetra é o cabeça, o líder que submete a parteira, a enfermeira e a grávida que são a cabeça, ‘parte insignificante da instituição e do corpo’. Dividir o corpus do pecado, o ‘trabalho de parto’ é o objetivo do braço de ferro do obstetra.
Os duros, rígidos e de sangue frio pensam que as flexíveis são sentimentais e moles. As flexíveis e suaves pensam que os dogmáticos são vulgares, covardes, brutais, insensíveis e sem nenhuma prática ginecológica. Cada um considera o outro inferior a si, ainda que a desconsideração de cada profissional tenha visões de falta de apreço um pelo outro.
Os fatos reais são valores práticos e bons, dizem as parteiras. Os princípios abstratos intervencionistas são bons, dizem os dogmáticos-obstetras. É indiscutível que cada um tem seu mundo idealizado e arquitetado. Porém, cada uma das meninas-mulheres e das mulheres-mães deveria observar esses mundos idealizados de mais além, de fora da instituição racional, com muita atenção, intuição e carinho. E então, deveria realizar a sua escolha sobre qual seria a verdadeira filosofia médica ou prática médica contemporânea a seguir.