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Oguapy Poraceí
A força mais poderosa do fluido vermelho
A humanidade não é nada, não significa nada, não vale nada sem o reconhecimento da Poraceí, óvulo, onde o poder do movimento original milenar ficou recolhido.
Poraceí é a essência da identidade feminina, ela dá sentido à vida através da transcendência da energia e da espiritualidade.
A falsidade da cultura ocidental a respeito da sua precoce e erótica sexualidade comercial cria uma série de sequelas: embaraços, constrangimentos, sujeiras, repugnâncias, pedofilias, medos, culpas, resignações, dores e disfunções orgânicas.
A identidade feminina historicamente sofreu uma funesta negação, repressão, controle e destruição patriarcal tanto no Ocidente como no Oriente.
Prevenir a gravidez precoce e eliminar o aborto através da educação e da história cultural dos povos tradicionais é evitar que o menino-homem continue a controlar as funções reprodutivas das meninas-mulheres, das jovens-mulheres e das mulheres-mães.
OGUAPY
Menina-Mulher-Sem-Ser-Ainda-Mãe-D’Água
Esta obra procura descrever a representação da Oguapy, a cerimônia da passagem das grandes águas, isto é, o ritual de iniciação menstrual, o início de um ritual permanente associado ao ciclo da Lua. Descreve a transcendência, a transformação da Kuñateĩ, menina-mulher, em jovem mulher e em Mãe d’Água.
Narrações realizadas pelas Olhos d’Água, antigas gestantes, pelas Mães d’Umbigo-Raizeiras e pelas Mães d’Água da Amazônia desde tempos anteriores à chegada dos conquistadores euroíndios, os civilizados ocidentais.
Medicina Originária Na Comunidade
ACUPUNTURA e MOXABUSTÃO
Esta obra consta de três partes:
Na primeira parte, é abordado, entre outros, o tema da globalização cultural através da arte da medicina originária e um guia prático para os usuários das artes médicas da medicina taoísta chinesa.
Na segunda parte, são apresentados assuntos como a cultura médica - uma arte situada na confluência de vários fenômenos naturais; documentos históricos da medicina tradicional chinesa; agulha d’ouro para acupuntura; a arte de ler o organismo sensorial - anamnese da medicina chinesa.
Na terceira parte, o relato sobre a experiência de um trabalho ambulatorial dentro da medicina natural (acupuntura e moxabustão) administrado pela própria comunidade em Ermelino Matarazzo, São Paulo.
O ambulatório Amawta, inaugurado em 17 de fevereiro de 1997, foi dirigido à comunidade. O tratamento era vinculado ao trabalho comunitário. Isto significa que o cliente era atendido a partir do momento em que estivesse realizando um trabalho perante a comunidade e ligado ao ambulatório. Eram cinco os grupos de trabalho no serviço ambulatorial: limpeza, conselho de formação da escola, alimentação, assepsia de agulhas e secretaria. Este projeto foi criado, concretizado e dirigido pelo médico naturalista MallKu Roberto Chanez.
Xe Pya’ Ñe’ ẽ
O Espírito da Vida
A história cultural dos povos originários andinos e amazônicos sempre foi ignorada e estigmatizada. Apesar disso, tais povos desempenharam e desempenham ainda uma função importante para o desenvolvimento da humanidade, já que não foram totalmente dizimados.
O poder do conhecimento é considerado, em absoluto, propriedade da cultura ocidental. Ela foi uma praga social para os povos nativos deste continente, Terra SemMales da Mãe Sol, Kuarasy.
As culturas tradicionais floresceram em sua transcendência energética e espiritual através da Mãe Natureza e da Mãe Cósmica. É o que está narrado nesta pequena obra.
Sobre essas tradições amazônicas e andinas, é importante lembrar que as formas ocidentais de interpretação como a filosofia, a religião, a psicologia e a medicina, apenas poderiam e deveriam ser aplicadas à experiência do mundo ocidental, tendo sua validade e poder de elucidação dentro dos limites da ocidentalidade. É fato que esses padrões de interpretação ferem e subestimam as culturas tradicionais.
Xe Pya’ Ñe’ ẽ, O Espírito da Vida, está escrito em guarany anhangatu, japonês, castellano, inglês e português.