Processos Reflexivos e Considerações Sobre a Feminilidade Juvenil
Um Py’a, coração, com sentimento de reflexão e arrependimento para dizer desculpe;
Em geral, a humanidade civilizada é bastante reticente quanto às mudanças no seu modo de entendimento, nas percepções das diferenças e na aceitação de outras CULTURAS, nas mobilizações, nos questionamentos, nas críticas, e nas reflexões a respeito das ordens e ‘desordens práticos’ do mundo, principalmente dos povos originários do Continente AywaYala, Terra sem Males (hoje, América do Sul) .
As diferenças entre os fluidos, os sons, as vibrações energéticos, as emanações espirituais e materiais, entre os fatos éticos e imorais, entre as verdades dogmáticas e as realidades sociais, entre as ideias e os costumes são atitudes e valores de todas as culturas, e continuarão sendo enquanto esses conceitos estiverem sendo sempre reciclados e integrados ao todo.
As mudanças frequentemente supõem alterações na maneira de ser através da cultura e da educação. É importante procurarmos novas formas de viver, resgatando e inserindo diferentes formas de educação como a cultura da Pacas Mili e o Kheno da Pacas MIli, a cultura magnética do ventre feminino, tecnologia da medicina andina Itinerante Kallawaya, que nos assinalam a sabedoria dos fluidos milenares femininos.
Os processos reflexivos e as considerações sobre a feminilidade proporcionadas pela cultura da Pacas Mili e o Kheno da Pacas Mili, darão à Kuñataĩ, menina-mulher, a adolescente, a jovem –mulher, a Mãe d’Água e a mama’e, a oportunidade de optarem por conhecer e reconhecer o quão maravilhoso é o Nuk’e Atipay, energia e a espiritualidade humana, que brota do centro do ventre feminino, ou optarem pela imobilidade, pela temeridade e pela tenacidade dogmática patriarcal religiosa que expõem o organismo sensorial feminino como o “corpo do pecado”, o corpo mutilado e o corpo da pedofilia, vitima da fé consagrada.